Aqui ando eu, às voltas com a minha cabeça e com as minhas ideias. Será muito estúpido da minha parte andar a preparar um começo do zero, tendo eu... Zero...?
A verdade é que aqui não quero e não posso ficar. Não aguento as constantes discussões, e eu não sou saco de boxe nenhum, apesar de haver quem pense que sim. Quero ser diferente das pessoas que agora me rodeiam, mas não este diferente. Odeio sentir-me deslocada, como se não pertencesse aqui nem a sítio nenhum. Porque é que as pessoas têm o raio da mania de que ser diferente é mau?! Ai, desculpem lá, mas eu cá não sou fotocópia de ninguém e não há cá clones meus!
Prosseguindo.
Como posso eu fazer-me à vida se não tenho nada? Bem, tenho o meu orgulho, e esse vou levá-lo porta fora comigo.
Mas... Para onde vou? Tudo o que tenho, não é meu, foi-me dado mas tenho a certeza que depressa me é retirado. Depressa, entenda-se, assim que eu expuser a minha ideia de começar a minha vida sozinha.
Estudar, cuidar de uma casa que ainda não tenho, trabalhar num emprego que não encontro... Como vai ser isto tudo, afinal? Acho que me estou a meter num grandessíssimo sarilho, mas nem quero saber.
VIDA, aqui vou eu, de malas e bagagens vazias mas com a certeza de que será melhor assim.
Suri
"Be yourself, be your own feelings...
Be wild, be young, be free forever.
Be fresh and beautiful, be sweet and sensual.
Be your dreems. Just...
Be you."
Suri
Relato de um rapaz:
"Tudo bem, nós queremos raparigas de boa onda, sexys, sedutoras, bonitas, inteligentes e simpáticas. É MUITO FÁCIL falar, porque quando nos aparece uma assim, de ''bandeja'', a primeira coisa que nós pensamos é: ei, dei-me bem! Ficamos com ela uma vez, duas. E depois disso começamos a pensar que esta é a rapariga que as nossas mães gostariam de ter como noras. Se tivermos um relacionamento, vai ser algo estável. Vamos buscá-la à escola, vamos ao cinema, a um bar e vai haver sexo todas as semanas... Tudo muito básico, até se tornar uma rotina e perder a graça. Começamos a ver os outros rapazes bem vestidos e bem humorados a ir para as discotecas para engatar miúdas e morremos de inveja, começamos a sentir falta de tudo isso. Pensamos: acho que não estou pronto para isto, não me quero dedicar o resto da vida a este relacionamento. E a tal rapariga transforma-se numa "MALA", começamos a sentir um grande nojo dela, uma aversão. Quando vemos o nome dela no ecrã do telemóvel não temos vontade de atender... JÁ ERA. A promessa de algo estável vai por água abaixo, e se ela não perceber o que se passa, nós começamos a ser secos, muito secos. Ela pensa: o que é que eu fiz??
Coitada, ela não fez nada, a culpa é mesmo nossa.
Aí voltamos para a nossa rica vidinha, que nós mesmos odiávamos na semana passada. Esperamos ansiosamente a hora de sair para arrasar na noite... Ou até engatar aquela gata que sempre quisemos.
GRANDE DESILUSÃO, chegamos a casa depois dessa noite, sozinhos e ficamos a tentar descobrir porque é que não estamos satisfeitos. De repente percebemos que foi porque a tal gata, a linda, gostosa, misteriosa, que disse "fico contigo" nem sequer pediu o nosso número de telemóvel.
FRUSTRAÇÃO, apesar de tudo, ficamos a pensar na nossa ex-namorada. Ela até pode ter os seus defeitos, mas era boa onda, e ficava ao nosso lado a toda a hora a dar-nos valor.
Enquanto isso, a rapariga chateada, magoada, não percebe porque é que nós acabámos com ela. E essa dúvida vira ANGÚSTIA, que ainda vira raiva e ela manda-nos à PUTA QUE TE PARIU!!!
Não quer saber de mais nada, só de sair aproveitar, sair, curtir com outros e sair. Resolve não se envolver com mais ninguém, para não sair magoada... Muito bem, acabamos de criar uma MONTRA! O tempo passa e continua tudo na mesma, continuamos a rclama da vida e das raparigas... Elas só querem os rapazes ''cachorros'' e não estão nem aí para nós ou será que nós é que fomos os tais ''cachorros''?
Elas são assim por nossa culpa. A mulher da noite hoje em dia, era uma boa rapariga de outro rapaz ontem, e assim sucessivamente... Provavelmente, essa nossa ex-namorada está a enlouquecer a à caça de outro rapaz por aí. Perdêmo-la para sempre, ela passou a ser uma rapariga enlouquecedora de cabelas de rapazes, e quando a encontramos na noite, ela? Ela nem olha para nós... (Mas estava mais linda do que nunca!)"
Será que isto é mesmo assim ou nós, raparigas, também temos alguma culpa? Sim, porque, verdade seja dita, aquela frase "os homens são todos iguais" não é totalmente verdadeira. Regra geral, somos muito selectivas! Por vezes temos rapazes excelentes a quererem ficar connosco, mas ou estamos apaixonadas por outra pessoa ou não estamos interessadas nesse tal rapaz que nos quer. Temos que ser honestas, minhas caras: conseguimos ser realmente mázinhas, por vezes! Sim, porque todas nós já revirámos os olhos quando recebemos mensagens de alguém que andava atrás de nós que pura e simplesmente não nos interessava. Pois bem, se o tal rapaz não nos interessa minimamente, porque não dizer-lho logo? De que vale ser "seca" ou mesmo má com uma pessoa que só nos quer bem? Também podemos inverter este relato, já pensaram? Os homens que hoje são uns verdadeiros cabrões (passo a expressão) já foram, outrora, excelentes pessoas, mas provavelmente houve alguma mulher que lhe deu a volta a cabeça e o humilhou, de alguma maneira...
Tens algo a dizer sobre o assunto? PARTILHA!
Suri
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