Giro, giro, é quando nos apaixonamos quando não queremos...! De facto, o amor acontece quando menos esperamos, meus caros, e isso nem sempre é uma situação favorável.
Vejamos: eu gosto de ti, tu gostas de mim. Ok, tudo parece bastante simples, até. Eu fico com medo e insegura, peço espaço, tu dizes que esperas o tempo que for preciso.
Entretanto, eu penso, e penso, e penso, (...) e penso ainda mais, até que chego à conclusão que vou sofrer de qualquer maneira, (visto que gostar de ti, já eu gosto) e que é preferível estar contigo, lutar por isto e se não resultar, aguentar-me, do que nem sequer tentar e magoar-me na mesma.
Apareço de ideias claras, com receio de que as coisas estejam muito diferentes e que já não gostes de mim. Falo contigo, mesmo estando 'aterrorizada' com a ideia de não saber o que me vais dizer. Dizes que gostas de mim, sinto-me aliviada. Maaaaas... [Há sempre este empecilho do "MAAAAAAAAAAAAAS..."] Tu estás diferente. Frio. Distante. Apagado.
Agora és tu quem não sabe, quem tem medo, quem diz que não se quer preocupar a tomar decisões, que não sabe se quer ficar sozinho e sem chatices ou arriscar tudo comigo.
Eu entendo... Se estivesse no teu lugar também não arriscava. Sou demasiado impulsiva, teimosa, embirrante até. Eu sei, tiro a paciência a um santo.
Mas (cá estás tu de novo... Malandreco!) na minha modesta opinião, tu estás com medo que corra mal, e acima de tudo, com medo daquilo que eu sinto por ti. É verdade, gosto de ti! Atirei-te uma batata quente para as mãos, calculo, e ninguém se quer queimar! Logo, a reacção mais normal é atirar a batata quente para o raio que a parta. Mas HEY, eu não sou uma batata quente. Sou uma pessoa, com sentimentos, tal como tu, portanto experimenta falar comigo. Sei o que é ficar baralhado e não saber bem o que se quer, até porque a vida de solteiro é muito mais animada, verdade seja dita.
Então, mas e o que é feito dos calafrios, das arritmias, do nervoso miudinho? Isso não se sente nos casos de one night stand.
Eu falava a sério quando disse quero ir para a frente com isto... Mesmo que seja difícil (BASTANTE difícil, dadas as nossas diferenças). Mas coisas fáceis? Coisas fáceis qualquer um consegue...!
Mea culpa.
Fui eu quem recuou... E, tal como diz o belo Timberlake, "what goes around, comes around", e eu f*di-me.
Enfim, fico-me por aqui, que isto de escrevinhar de olhos semicerrados é uma desgraça.
Suri
Apareceste do nada, vieste de mansinho, e, quando dei por isso, já tinhas conquistado não só o lugar de amigo, como o lugar mais precioso que há dentro de mim.
Não sei quem tu és, não conheço a tua história, mas estou pronta para a ouvir.
Suri
Quando tudo parece estar a entrar nos eixos - ZÁS! - cai-nos uma bomba em cima. A vida é sempre assim... Pelo menos a minha tem sido.
Não sei bem porquê, mas tudo à minha volta morre... Plantas, animais, pessoas... Toque eu onde tocar, tudo perde o brilho, a cor, a vida.
Mas esta história não gira à minha volta.
A aula de história A estava no fim quando recebo a grande e trágica notícia: Ele morreu.
Não, não acredito. O choque instala-se, e dentro de mim começo a sentir uma certa dormência... Como se tivesse sido anestesiada.
Não, não quero acreditar, não posso acreditar! Ele não... Aquela pessoa, aquele amor de pessoa, que ria e fazia rir e tinha o 'dom' de ficar com tudo o que era pastilha elástica colada aos chinelos... Ele não! Aquele senhor a quem me habituei a ver como um pai, de certa forma, aquele que me viu crescer... Porquê ele? Não merecia! A sério que não. Era tão boa pessoa... Incapaz de fazer mal a uma única pessoa! Mentira. Ele fez mal... Fez mal a ele mesmo.
Por causa desses vícios, dessas trampas desses vícios do tabaco e do álcool, o meu fiel amigo e 'pai' de sempre morreu hoje. Tudo porque essas coisas existem e ele consumia-as... Esse foi o maior erro dele. O dele e o de muitos que ainda irão, infelizmente, a seguir a ele.
Descansa em paz... Que estejas bem, aí nesse sítio, seja lá onde for. O teu rosto, a tua alegria mas principalmente a tua maneira de encarar as coisas vão ficar sempre nos nossos corações. Obrigada por me teres acompanhado e por me teres dado o privilégio de conhecer alguém como tu.
(Suri)
Aqui ando eu, às voltas com a minha cabeça e com as minhas ideias. Será muito estúpido da minha parte andar a preparar um começo do zero, tendo eu... Zero...?
A verdade é que aqui não quero e não posso ficar. Não aguento as constantes discussões, e eu não sou saco de boxe nenhum, apesar de haver quem pense que sim. Quero ser diferente das pessoas que agora me rodeiam, mas não este diferente. Odeio sentir-me deslocada, como se não pertencesse aqui nem a sítio nenhum. Porque é que as pessoas têm o raio da mania de que ser diferente é mau?! Ai, desculpem lá, mas eu cá não sou fotocópia de ninguém e não há cá clones meus!
Prosseguindo.
Como posso eu fazer-me à vida se não tenho nada? Bem, tenho o meu orgulho, e esse vou levá-lo porta fora comigo.
Mas... Para onde vou? Tudo o que tenho, não é meu, foi-me dado mas tenho a certeza que depressa me é retirado. Depressa, entenda-se, assim que eu expuser a minha ideia de começar a minha vida sozinha.
Estudar, cuidar de uma casa que ainda não tenho, trabalhar num emprego que não encontro... Como vai ser isto tudo, afinal? Acho que me estou a meter num grandessíssimo sarilho, mas nem quero saber.
VIDA, aqui vou eu, de malas e bagagens vazias mas com a certeza de que será melhor assim.
Suri
"Be yourself, be your own feelings...
Be wild, be young, be free forever.
Be fresh and beautiful, be sweet and sensual.
Be your dreems. Just...
Be you."
Suri
Relato de um rapaz:
"Tudo bem, nós queremos raparigas de boa onda, sexys, sedutoras, bonitas, inteligentes e simpáticas. É MUITO FÁCIL falar, porque quando nos aparece uma assim, de ''bandeja'', a primeira coisa que nós pensamos é: ei, dei-me bem! Ficamos com ela uma vez, duas. E depois disso começamos a pensar que esta é a rapariga que as nossas mães gostariam de ter como noras. Se tivermos um relacionamento, vai ser algo estável. Vamos buscá-la à escola, vamos ao cinema, a um bar e vai haver sexo todas as semanas... Tudo muito básico, até se tornar uma rotina e perder a graça. Começamos a ver os outros rapazes bem vestidos e bem humorados a ir para as discotecas para engatar miúdas e morremos de inveja, começamos a sentir falta de tudo isso. Pensamos: acho que não estou pronto para isto, não me quero dedicar o resto da vida a este relacionamento. E a tal rapariga transforma-se numa "MALA", começamos a sentir um grande nojo dela, uma aversão. Quando vemos o nome dela no ecrã do telemóvel não temos vontade de atender... JÁ ERA. A promessa de algo estável vai por água abaixo, e se ela não perceber o que se passa, nós começamos a ser secos, muito secos. Ela pensa: o que é que eu fiz??
Coitada, ela não fez nada, a culpa é mesmo nossa.
Aí voltamos para a nossa rica vidinha, que nós mesmos odiávamos na semana passada. Esperamos ansiosamente a hora de sair para arrasar na noite... Ou até engatar aquela gata que sempre quisemos.
GRANDE DESILUSÃO, chegamos a casa depois dessa noite, sozinhos e ficamos a tentar descobrir porque é que não estamos satisfeitos. De repente percebemos que foi porque a tal gata, a linda, gostosa, misteriosa, que disse "fico contigo" nem sequer pediu o nosso número de telemóvel.
FRUSTRAÇÃO, apesar de tudo, ficamos a pensar na nossa ex-namorada. Ela até pode ter os seus defeitos, mas era boa onda, e ficava ao nosso lado a toda a hora a dar-nos valor.
Enquanto isso, a rapariga chateada, magoada, não percebe porque é que nós acabámos com ela. E essa dúvida vira ANGÚSTIA, que ainda vira raiva e ela manda-nos à PUTA QUE TE PARIU!!!
Não quer saber de mais nada, só de sair aproveitar, sair, curtir com outros e sair. Resolve não se envolver com mais ninguém, para não sair magoada... Muito bem, acabamos de criar uma MONTRA! O tempo passa e continua tudo na mesma, continuamos a rclama da vida e das raparigas... Elas só querem os rapazes ''cachorros'' e não estão nem aí para nós ou será que nós é que fomos os tais ''cachorros''?
Elas são assim por nossa culpa. A mulher da noite hoje em dia, era uma boa rapariga de outro rapaz ontem, e assim sucessivamente... Provavelmente, essa nossa ex-namorada está a enlouquecer a à caça de outro rapaz por aí. Perdêmo-la para sempre, ela passou a ser uma rapariga enlouquecedora de cabelas de rapazes, e quando a encontramos na noite, ela? Ela nem olha para nós... (Mas estava mais linda do que nunca!)"
Será que isto é mesmo assim ou nós, raparigas, também temos alguma culpa? Sim, porque, verdade seja dita, aquela frase "os homens são todos iguais" não é totalmente verdadeira. Regra geral, somos muito selectivas! Por vezes temos rapazes excelentes a quererem ficar connosco, mas ou estamos apaixonadas por outra pessoa ou não estamos interessadas nesse tal rapaz que nos quer. Temos que ser honestas, minhas caras: conseguimos ser realmente mázinhas, por vezes! Sim, porque todas nós já revirámos os olhos quando recebemos mensagens de alguém que andava atrás de nós que pura e simplesmente não nos interessava. Pois bem, se o tal rapaz não nos interessa minimamente, porque não dizer-lho logo? De que vale ser "seca" ou mesmo má com uma pessoa que só nos quer bem? Também podemos inverter este relato, já pensaram? Os homens que hoje são uns verdadeiros cabrões (passo a expressão) já foram, outrora, excelentes pessoas, mas provavelmente houve alguma mulher que lhe deu a volta a cabeça e o humilhou, de alguma maneira...
Tens algo a dizer sobre o assunto? PARTILHA!
Suri
E aqui estou eu, de novo. Sozinha, numa luta contra o tempo, em busca de algo que me preencha realmente, algo que seja a minha fonte de segurança e conforto. Pensei já a ter encontrado, mas parece que afinal aquele pote de ouro no fim do arco-íris não passava de uma mera ilusão.
Volto a questionar se algum dia serei capaz de voltar a amar tanto como amei e se algum dia me amarão como já amaram.
Será este mundo pequeno demais para encontrar aquilo que quero e preciso? Não me considero exigente. Só careço de algo que me prenda realmente aqui, que me mostre um rumo, que me diga que estou certa ou errada e acima de tudo que me aceite pelo que sou. Mas esta busca parece-me infindável. Com a dificuldade posso eu bem, ou pelo a menos assim penso. O mais complicado é aceitar este monstro que há em mim, conhecê-lo e mostrá-lo. Não quero voltar a passar pela experiência de me tentarem domesticar.
Só quero o que toda a gente quer: ser feliz. Antes pensava que era capaz de percorrer o meu caminho sem alguém do meu lado a impedir-me de desistir, pensei ser forte o suficiente, mas agora vejo que estava errada. Sozinha não chego a lado nenhum se não a um precipício, precipício esse que me conduzirá, por fim, ao abismo.
Não tenho medo do escuro, não tenho medo da solidão. Só sinto necessidade de um carinho, de um abraço forte, de alguém que me dê a mão e me mostre que há mais saídas para além das dolorosas que tão bem conheço.
Olho pela janela. Lá fora, os casais passeam, dão as mãos, trocam beijos e mimos. Lá fora há luz, há calor, há risos a preencherem o ar. Cá dentro tudo é frio e sombrio e o silêncio é tal que a batida do meu coração parece uma trovoada extremamente violenta e ruidosa. (e entretanto, fiquei sem inspiração. god damn it!)
Suri
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